domingo, 15 de março de 2009

Historias para aquecer o coração



Li estes dias uma historia deste livro citado a cima. Quem conta a historia é uma criança de 10 anos, ela fala sobre sua mae, assim ela a descreve: "uma mulher vibrante e vigorosa, de tal maneira ativa que a maioria das pessoas ficava impressionada. Era sempre sociavel e recebia muitas visitas..."
Mas aos 31 anos de idade, sua mae foi tomada por um tumor na espinha dorsal que a deixou paralizada, continuou a viver, agora em cadeira de rodas, mas a filha relata que ela enfrentou a doença e suas limitações com muito entusiasmo.
Mas o que me chamou a atenção nesta historia foi uma carta que sua mae escrevera para um detento (depois da doença, ela passou a ministrar aulas para detentos), abaixo a carta:

"Querido Waymon,

Quero que saiba que tenho pensado em voce com frequencia desde que recebi sua carta. Voce mencionou como é dificil estar preso atras das grades e meu coração se une ao seu. Mas quando voce disse que eu nao imagino o qué é estar na prisao, senti-me compelida a dizer-lhe que esta errado.
Existem diferentes tipos de liberdade, Waymon, diferentes tipos de prisão. Ás vezes, nossas prisoes sao auto-impostas.
Quando, com a idade de 31 anos, levantei-me um dia para descobrir que estava completamente paralisada, senti-me em uma armadilha - dominada pela sensação de estar presa dentro de um corpo que nao mais me permitiria correr atraves de uma campina, dançar ou carregar minha filha nos braços.
Fiquei ali deitada durante muito tempo, lutando para chegar a um acordo com minha enfermidade, tentando nao sucumbir à autopiedae. Perguntei-me se, na verdade, valeria a pena viver nessas condiçoes, se nao seria melhor morrer.
Pensei a respeito desse conceito de prisao, pois me parecia que havia perdido tudo que importava na vida. Eu estava proxima do desespero.
Mas, entao, um dia me ocorreu que, na realidade, ainda havia opções abertas para mim e que eu tinha a liberdade de escolher entre elas. Será que eu iria sorrir quando visse meus filhos de novo ou iria chorar? Iria zangar-me com Deus ou iria pedir que Ele fortalecesse minha fé?
Em outras palavras, o que iria fazer com o livre-arbitrio que Ele havia me dado e que ainda era meu?
Tomei a decisao de lutar, enquanto estivesse viva, para viver o mais plenamente possivel, para procurar transformar minhas experiencias aparentemente negativas em experiencias positivas, procuarar formas de transceder minhas limitaçoes fisicas expandindo minhas fronteiras mentais e espirituais. Eu podia escolher entre ser um exemplo positivo para meus filhos ou murchar e morrer emocional e fisicamente.
Existem muitos tipos de liberdade, Waymon. Quando perdemos um tipo de liberdade, temos simplismente que procurar outro.
Voce eu somos abençoados com a liberdade de escolher, entre bons livros, quais iremos ler, quais deixaremos de lado.
Voce pode olhar para suas grades ou pode olhar atraves delas.
Voce pode ser um exemplo para prisioneiros mais jovens ou pode se misturar com os encrenqueiros. Voce pode amar a Deus e buscar conhece-lo ou voce pode virar as costas para Ele.
Ate certo ponto, Waymon, estamos nisso juntos."


Isso me chamou a atenção, a reflexação vem dai.... se a vida nos priva de algum tipo de liberdade, nada de ficar choramingando pelos cantos, prossigamos em desenvolver e explorar outros tipos de liberdade.

e graças a Deus pelo livre-arbitrio!

=)

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