segunda-feira, 25 de julho de 2016

Parada, no instante do fim!

Esses dias parei pra pensar em como as pessoas destroem as outras, tiram seus sonhos, sua esperança. Assim que eu tenho me sentindo, destruída, sim, eu estou neste momento destruída,  nao significa que essa sera minha posicao final, mas agora e como eu estou, sem esperança no velho e bom tempo que tudo cura. Tenho consciência que permiti que me destruissem, afinal, as pessoas só fazem com a gente o que nós permitimos. É uma coisa que parece que nao vai passar, parece nao ter cura.
Tentei ir para academia, nao resolveu, tentei fazer um curso nao resolveu, sai com as amigas, em vão,  até tentei dar uns beijos, mas nao consegui. Eu ainda estou parada no instante do fim, e eu sinto que nunca mais vou conseguir sai de lá.
E o tempo, esse mano velho, parece nao cooperar comigo, quanto mais os dias passam, mais dificil a caminhada. Um abismo puxa outra, ja dizia a bíblia, esses dias tive um problema com a instalação eletrica aqui em casa, pegou fogo, uma semana tomando banho de bacia, as pessoas que tentaram ajudar nao conseguiram e o profissional so estaria disponível hoje, nada fácil. Todos os dias é uma prova nova, todos oa dias eu tenho que superar um obstáculo, e sozinha, tudo parece tomar uma dimensão muito maior.
Hoje tive a notícia que o câncer da minha prima pode estar no intestino também,  amanha ela fará um exame para confirmar, meu mundo desabou, e sozinha, nao é fácil.
O mais triste é saber que sofremos por escolhas de outras pessoas.  Nao me foi dado o benefício da duvida, foi pega de surpresa sorrateiramente por um plano ja formulado, e isso doi, isso nao me deixa perdoar a mim mesma nem tao pouco sair do instante do fim. Eu teria feito diferente, eu teria travado uma guerra, eu seria parceira, eu jamais permitiria chegar a esse ponto, mas a mim, nao foi dado o direito de saber os pensamentos, os desejos do outro, as falhas, e isso doi, insuportavelmente doi.  O fim ainda é uma incógnita um ponto de interrogação, afinal, a explicação para o fim foi que o amor acabou, com algumas coisas que aconteceram durante os anos, isso me desce todos os dias a garganta como ácido, nao ter sido colocada a par dessas coisas durante esses anos, nao ter sido chamada a responsabilidade durante esses anos, enfim, que coisas sao essas se eu nao vivi para mim mim, se os meu planos ficavam sempre pra lá, se ele sempre foi o centro,?! É o que me corroe, todos os dias, como ácido, é o que me prende no instante do fim, até hoje, a falta de resposta, o nao benefício da duvida.
Essa é a cura que tenho buscado, tenho tentado acalmar o meu coração, tentado me perdoar, tentado recomeçar, mais eu ainda estou ali, congelada, petrificada, na interrogação que foi o instante do fim.

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